O SEECETHAR (Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios e Empregados em Turismo e Hospitalidade de Araçatuba e Região), em conjunto com a FECOESP (Federação dos Empregados em Edifícios e Condomínios do Estado de São Paulo), entregou, no dia 5 de agosto, a pauta de reivindicações unificada dos trabalhadores em edifícios e condomínios do Estado de São Paulo ao sindicato patronal do setor, Sindicond.

 

A entrega da pauta marca o início da negociação coletiva da categoria para os trabalhadores representados pelos 30 sindicatos filiados à federação, que irão reivindicar condições unificadas em todo o Estado de São Paulo, conforme votado em assembleia estadual nos dias 29 e 30 de junho. Entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 13%, que corresponde à aplicação do INPC calculado no período de 01/10/2015 a 30/09/2016 mais 3% de ganho real, e o aumento do valor do vale cesta ou cartão alimentação para R$ 306,67.

 


Representantes dos trabalhadores em edifícios e condomínios discutiram pauta de reivindicações unificada nos dias 29 e 30 de junho, em São José do Rio Preto/SP

 

Além disso, os sindicatos profissionais demandam aumentar para 9 salários da categoria o valor da multa para os condomínios que descumprirem a cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho que proíbe expressamente a substituição de porteiros por centrais terceirizadas de monitoramento à distância. Esse valor, que é atualmente de um salário, deve ser revertido ao trabalhador que tenha sido substituído.

 

O SEECETHAR e os demais representantes dos trabalhadores pedem ainda que sejam mantidas todas as cláusulas existentes na atual Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive a de “gratificação de formação profissionalizante”, que obriga o empregador a conceder aumento salarial de 5% aos empregados que participarem de curso de formação e aperfeiçoamento profissional, medicina e segurança do trabalho, dentre outros ministrados por intermédio do sindicato profissional.

 

A data-base dos empregados em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e mistos do Estado de São Paulo é 1º de outubro, mas, neste ano, a negociação coletiva foi antecipada pelos sindicatos laborais, pois é esperada uma maior resistência patronal.

 

(Leonardo Lelis / MTB 56.291)