Através de seu presidente Valdenir Ferreira da Silva, o SEECETHAR (Sindicato dos Empregados em Edifícios, Condomínios e Empregados em Turismo e Hospitalidade de Araçatuba e Região) se reuniu nesta quinta-feira, 31 de março, com dirigentes sindicais da FECOESP (Federação dos Empregados em Edifícios e Condomínios do Estado de São Paulo) e de outros sindicatos que representam trabalhadores em edifícios e condomínios no Estado de São Paulo para discutir medidas de combate às tentativas de alguns patrões de substituir empregados de portaria por centrais terceirizadas de monitoramento à distância, o que é expressamente proibido pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

 

Segundo a cláusula 35ª, “fica vedada a substituição de empregados de portaria por centrais terceirizadas de monitoramento de acesso, sob pena de multa de um salário por empregado, revertido a este.”

 

De acordo com Valdenir, essa ilegalidade vai contra tudo aquilo que o Sindicato SEECETHAR defende. “Não podemos deixar que nossos trabalhadores sejam substituídos por máquinas eletrônicas que, com toda certeza, não vão realizar um trabalho tão prestativo e cuidadoso como um porteiro”, afirma. “O porteiro é a primeira impressão do condomínio. É ele quem autoriza, ou não, a entrada de visitantes, prestadores de serviços ou de funcionários das unidades. Ele também deve ser o cartão de visitas do local, primando por manter um clima cordial, respeitoso e profissional na portaria. Ele não deve temer barrar possíveis visitantes, afinal, liberar ou não pessoas depende apenas dos moradores, cabendo ao porteiro executar as ordens que lhe forem dadas”, finaliza o presidente do SEECETHAR.

 

Pauta unificada dos empregados em edifícios e condomínios

 

Na reunião, realizada na sede do Sindifícios-SP, na capital paulista, também foi discutida pelos representantes dos trabalhadores a pauta unificada de reivindicações da categoria para 2016. 

 

Em razão da crise política que atingiu praticamente todos os setores da economia, gerando demissões e desemprego, este ano as discussões para a campanha salarial, cuja data-base é 1º de outubro, começaram mais cedo.

 

Com a antecipação do debate, os sindicatos também esperam reduzir as diferenças que existem entre as Convenções Coletivas de Trabalho de algumas bases territoriais no Estado de São Paulo.

 

 

 

 

 

(Com informações da Imprensa SETH - Leonardo Lelis / MTB 56.291 SP)