O porteiro Alex Sandro dos Santos, que trabalha em um condomínio localizado no município de Serra/ES, salvou a vida de um menino de cinco anos que se afogava na piscina, na noite do dia 19/01, sábado. A ação foi registrada pelo circuito interno de câmeras de vigilância.
A criança pulou a cerca do playground, acessou a área da piscina adulta, que tem 1,3 metro de profundidade, e entrou na água sem que nenhum dos banhistas notasse. Em uma ação heroica que durou ao todo cerca de 20 segundos, o porteiro retirou a criança da piscina pelos braços, evitando uma tragédia.
"Foi Deus, um milagre", disse Alex Sandro, que trabalha há dois anos no condomínio.
Segundo o profissional, ele estava fazendo uma ronda próximo à área de lazer quando percebeu que a criança estava batendo as mãos. "Agi imediatamente, pois percebi que era um princípio de afogamento", disse em entrevista ao portal UOL.
Situações de emergência como essa estão sujeitas a ocorrer em qualquer condomínio e, nesse caso, o fator humano, com um profissional fisicamente presente no local, foi determinante para o salvamento de uma vida.
O porteiro não é um salva-vidas, nem bombeiro, nem nadador, mas é um ser humano atento ao desempenho de suas funções, que conhece a rotina do prédio e está sempre pronto para auxiliar os condôminos.
O SEECETHAR tem sempre alertado sobre a importância de os edifícios e condomínios terem empregados próprios, pois portarias virtuais e centrais de monitoramento à distância nunca conseguirão fazer um trabalho tão bom e prestativo quanto um profissional presente no local, o que ficou comprovado mais uma vez com este incidente.
Vamos valorizar o que existe de melhor no prédio. Não é justo jogar a culpa dos custos dos prédios nas costas dos funcionários, uma vez que muitos condôminos são inadimplentes e eles próprios oneram o condomínio. Vamos valorizar o ser humano. Funcionários próprios sempre!